A descoberta aconteceu porventura pelo paleontólogo Sam Heads, do instituto de pesquisa em biografia Natural da Universidade de Illinois (EUA), enquanto ele digitalizava uma coleção de fósseis já coletados no Araripe.
O território nordestino é conhecido por paleontólogos por ser um dos locais que mais possui fósseis de seres pré-históricos bem conservados.
Em artigo desenvolto no periódico PLOS ONE, Heads e sua equipe revelam uma circunstância de que o cogumelo tenha caído em um rio e tenha sido levado até uma lagoa salina. Por lá, ele foi envolto por camadas estratificadas de água salgada até ser totalmente coberto por sedimentos finos — como argilas e siltes.
Com o passar dos anos, o organismo foi mineralizado e seus tecidos, substituídos por pirita, um mineral formado de ferro e enxofre. Para Renato Pirani Ghilardi, membro da sociedade Brasileira de Paleontologia, o cogumelo é especial para a compreensão da transformação e da história do grupo. “A descoberta, além de ser sedutor em sua elementar biológica, promoverá uma aumento dos ‘olhares’ para o Brasil atrás desses fungos mais antigos”, disse.
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